Uma posta de bacalhau e pão, serviam de alicerce a um ou dois tintos. Era o tónico fortificante para o desgaste, depois de algumas dezenas de quilómetros em cima da sua bicicleta, na compra e venda de madeira, fazendo disso a sua profissão.
Homem educado e respeitado, os seus ditos tinham graça, foi protagonista de vários episódios.
Conta-se um:
Naquele dia disputava-se uma das etapas da Volta a Portugal em Bicicleta. Os corredores chegavam à Figueira da Foz. O Ti Amorim fazia o percurso Maiorca - Figueira, numa altura em que o público já esperava pelos corredores, quando alguém lhe perguntou: "Ti Amorim, viu os corredores?" Resposta rápida: "Passei por eles no Carvalhal!"
Texto extraído do livro "Outros Tempos" de Hélder Monteiro
